Era sempre diverso que o sentira em cada um dos momentos em que tal miséria se descarnara frente aos seus olhos.
Da raiva à dor. Da impotência à impossibilidade de acreditar.
Mas sempre que subira as escadas daquela sua Casa, a que amava de uma forma tão soberba, aprendera que não podia sentir. Para além do limite de quem começava por ser, apenas mais uma pessoa.
Os seus passos, sabia, apenas podiam rumar ao Caminho de sempre. Mas era por ser esse o Caminho que não podia deixar de sentir tudo o que lhe brotava, até as mil lágrimas de um silêncio dorido.
Foi o Tempo que lhe ofereceu a Paz. Aquele em que trouxeram a Paz. 
Quem sabe porque sempre acredita que o Bem é sempre o Fim que se cumpre?!